A diretoria passa a freqüentar a creche para ir fazendo um reconhecimento da situação e ir priorizando os itens mais importantes para o bom funcionamento da creche.
Ficou estipulado, já que a entidade não tinha nenhuma espécie de convênio público ou ajuda particular, que seriam os próprios sócios fundadores que manteriam a creche. De início, cada um daria Trezentos Cruzeiros e depois passariam a dar Cinqüenta Cruzeiros mensais. Cada sócio fundador deveria arrumar outros sócios contribuintes.
Outra prioridade foi entrar em contato com a proprietária do imóvel, Níria Guimarães Ramos, para pedir uma prorrogação do contrato de comodato.
Havia necessidade de vários móveis e utensílios domésticos e era preciso reformar a casa. As reformas mais urgentes eram o fechamento da fossa, a ligação dos canos de água e esgoto, a reforma da rede elétrica e hidráulica, a reforma do telhado, a adaptação da edícula para ser a moradia da nova governante contratada e a pintura do prédio todo.
Algumas diretoras e voluntárias assumiram a tarefa de fazer um acompanhamento do funcionamento da creche e as compras semanais necessárias.
No dia onze de agosto de 1976, o conselheiro espiritual da entidade, Pe. Walmir Brandão celebrou a primeira missa nas dependências da creche, pedindo as bênçãos de Deus para as crianças e a instituição.
O número de crianças começou a crescer e, como a creche só tinha uma governante, uma cozinheira e uma faxineira, não havia quem desse uma atenção maior para as crianças e organizasse atividades recreativas e pedagógicas.
Depois que foram tratados os assuntos mais urgentes referentes aos cuidados com a saúde e alimentação das crianças e aos cuidados com a casa e equipamentos, constatou-se que a creche era somente um depósito de crianças.
Essa não era só a situação da creche Madre Camila. As creches particulares conveniadas coma Prefeitura começaram a existir na década de setenta e, por isso, nem as entidades e nem a Prefeitura sabiam bem como deveria funcionar uma creche.
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